Por Joel Pontin - 4 de outubro de 2022

Não sei como sua família administra o fluxo financeiro em sua casa. Mas, na minha, usamos há décadas planilhas eletrônicas, mais especificamente o Excel. Esta experiência tem ajudado demais a identificar erros e acertos, além de elaborar estratégias para determinadas situações, especialmente no começo de cada ano, quando nossos filhos ainda frequentavam os Ensinos Fundamentais e Médios.

Um bom exemplo ocorreu quando ainda morava na cidade de São Paulo. Em um determinado mês, a conta de água ficou acima do limite superior do desvio padrão aplicado sobre a média. Alerta acionado, identifiquei um vazamento em uma torneira pouco utilizada. Era o tal courinho. Sorte que aquele vazamento provavelmente começou poucos dias antes.

A função das planilhas na escola

Em “Sua Excelência, a escola!”, livro aprovado no PNLD literário, uma habilidade bastante exercitada na Escola Martin Luther King é elaborar planilhas eletrônicas e alimentar o banco de dados com vistas a gerenciar mais eficientemente o controle de fluxo (receitas e despesas) e, com isso, viabilizar a viagem de formatura para o Pantanal e a região de Bonito dos formandos do Ensino Médio.

Média, moda, medidas de dispersão (amplitude, variância e desvio padrão), gráficos de linha, barras, gráficos de setores etc. se tornam expressões comuns no ambiente escolar retrato no livro, por facilitar a identificação de gargalos, pontos de estrangulamento. A diretora Coretta até cria um neologismo interno na escola: o verbo “planilhar”.

Curiosamente, à medida que novas turmas da Martin Luther King assumem novos desafios, a velha planilha ganha uma versão cada vez mais sofisticada, a ponto de incorporar com o tempo a base de dados das antigas turmas e, com isso, confrontar a eficiência e os riscos durante os três anos.

Que tal você elaborar uma planilha para visualizar melhor o fluxo de recursos em sua casa?

Gassho! Namaste! Saravá! Axé! Paz e Bem!